Grupo chinês EMGI aposta 300 milhões de euros no novo projecto habitacional de Monsanto

Este será o sexto projecto do grupo em Lisboa e localiza-se na antiga Pedreira do Alvito. 
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O grupo imobiliário chinês  EMGI volta a apostar na cidade de Lisboa, desta vez em Monsanto, com a compra dos terrenos que pertenciam ao banco BPC, por 300 milhões de euros. 

“Estamos a falar de um projecto estruturante para a regeneração do Vale de Alcântara, com capacidade para trazer mais de mil novos residentes para a zona ocidental da capital, além de uma população flutuante muito expressiva”, disse Gonçalo Santos, responsável de desenvolvimento da JLI, a empresa intermediária desta operação. 

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Os 300 milhões de euros investidos pelo grupo chinês no projeto vão cobrir os valores “da compra do terreno, infraestruturação, projectos de arquitectura e de outras especialidades, trabalhos de construção, bem como todos os outros custos inerentes ao processo de promoção”, revelou Santos na nota de imprensa divulgada ontem aos meios de comunicação social.

O projecto está localizado junto do Parque Florestal de Monsanto e também do Estádio do Atlético Clube de Portugal. O local é na antiga Pedreira do Alvito, em Monsanto. Pedreira essa que está encerrada desde o século XX e, até então, tem sido ocupada de forma ilegal. 

Com este projecto, a obra vai se tornar num dos maiores projectos imobiliários da cidade de Lisboa. “Esta é uma das grandes áreas ainda disponíveis em Lisboa para promoção de raiz e que irá operar uma profunda regeneração numa zona de grande potencial”.

Serão, ao todo, construídos 550 apartamentos, escritórios e espaços de retalho, divididos em “120 mil metros quadrados, contemplados em 87 mil metros quadrados de habitação, 22 mil metros quadrados de escritórios e 11 mil metros quadrados de retalho”. Terá, ainda, 900 lugares para estacionamento, espaços verdes, uma escola, um lar de terceira idade e novos acessos ao Bairro de Alcântara. 

Dos 550 apartamentos que serão construídos, 25% serão vendidos ao programa de renda acessível, os restantes, serão colocados ao preço de mercado. Assim sendo, serão 137 os apartamentos que virão a ser ocupados por famílias cujo o acesso à habitação é feito com preços inferiores aos do mercado, dando a possibilidade, assim, destes se integrarem na sociedade e com as devidas condições.  

Com este projecto, o grupo imobiliário chinês EMGI já conta com seis projectos na cidade de Lisboa, cinco deles luxuosos – República 55, República 37, Palmela 21, Square 53 e Rodrigo Fonseca 40.  

 

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