Celebrando o Ano Novo Chinês com a Fundação Oriente 

De 11 a 25 de Janeiro são várias opções para receber o ano do Rato.

A 25 de janeiro celebra-se a chegada do Ano Novo Chinês. Despedidas feitas ao Porco de Terra, é hora de receber o Rato, o primeiro dos doze animais do zodíaco chinês. Este ano, acompanhado pelo elemento Metal. O ano que agora começa é um ano propício a novos projectos, iniciativas e oportunidades. Por esta razão “sugere-se, entre outras tradições, comer alimentos apreciados pelo rato (frutos secos e queijos) ou usar as suas roupas e acessórios mais luxuosos, pois o rato gosta de opulência”, explica a Fundação Oriente no comunicado de imprensa enviado às redacções.

Entre tradições, rituais e superstições, o Museu do Oriente (MO) preparou uma série de actividades para receber condignamente o Novo Ano Chinês.

Momentos entre família e amigos estão garantidos e todos estão convidados a participar. De 11 a 25 de janeiro, a instituição promove diversos Workshops, Conferências e Espectáculos alusivos às festividades do ano novo chinês:

E o vencedor é… o Rato! 

Na manhã do dia 11 de janeiro, a Fundação Oriente programou uma actividade que pretende promover “o desenvolvimento da linguagem verbal e corporal, estimular o interesse pela expressão musical. A imaginação e a criatividade são alguns dos objetivos”. 

A iniciativa insere-se no projecto Primeiros Passos, uma oficina dramatizada para bebés que busca desenvolver a componente teatral. É recomendado a bebés entre os 12 e os 36 meses. Além do dia 11, a performance decorre também a 21 de janeiro.  

Guan Yu, Personagem de BD

No dia seguinte (12 de janeiro) há conversas com Guan Yu, um general chines, herói digno de uma história de banda desenhada. Nela, as crianças são desafiadas a “parar, observar e a perguntar o que as mais intrigam. Será um estímulo à curiosidade”. 

 

Concerto do Ano Novo 

Ainda a 12 de janeiro, a partir das 17 horas, o Museu da Fundação Oriente apresenta o Concerto do Ano Novo. “Neste concerto, apresentam-se ao público cerca de 50 violinistas – aos violinistas do Museu do Oriente juntam-se os da Fundação O Século – para formar uma orquestra intergeracional em que filhos, pais e avós tocam lado a lado”. 

O espectáculo tem a duração de 90 minutos e é dividido por três partes. 

 

O Caminho Chinês, explicado por Paolo Longo 

Na sexta-feira, 17 de janeiro, o fotógrafo, jornalista e documentarista italiano Paulo Longo explica algumas das suas vivências durante a realização do seu trabalho O Caminho Chinês. 

O seu mais recente trabalho retrata o quotidiano da vida da China durante uma época de grande transformação económica, social e cultural do país. A exposição, constituída por 56 fotografias, está patente no Museu do Oriente até 23 de fevereiro. 

“Durante a sessão, o autor procurará explicar as suas vivências neste China diferente, onde a história da comunidade se dissolve numa infinidade de histórias individuais, de vitórias e de derrotas, de riqueza e de pobreza, de descobertas, de batalhas, de desperdício, de protestos, mas sempre histórias de indivíduos debatendo-se com um novo caminho que se abria”. 

A sessão tem início agendado para as 18 horas e será apresentada em inglês. A entrada é livre. 

 

Do Camarim ao Palco!

De 19 e 24 de janeiro, a instituição organiza uma visita aos camarins de um espectáculo de Ópera Chinesa, recomendada a pequenos e graúdos! “Uma visita encenada cheia de sorrisos, exclamações, surpresas e personagens imaginadas”. 

 “A vida de um actor de Ópera Chinesa conta-se desde tenra idade. No momento em que a personagem volta a dar ligar ao ator assistimos à partilha de todas as memórias vividas em palco”.  O objectivo é promover o gosto por temas relacionados com a História, Geografia, Cultura e Arte numa perspetiva oriental e ocidental. 

 

Jianzhi – Tradicional Arte de Recorte de Papel 

“Com cerca de 1500 anos de história, os recortes de papel Jianzhi são usados para decorar e trazer boa sorte às casas no Ano Novo. Tem uma função essencialmente religiosa e espiritual e são usados para decorar e trazer boa sorte às casas no Ano Novo”. 

O Workshop vai permitir aos participantes criarem ilustrações recortadas e decorativas, utilizado ferramentas e papéis específicos. Nicholas Carvalho e Inês Almeida serão os coordenadores da actividade. “Património imaterial desde 2009, esta arte, praticada sobretudo por mulheres, é geralmente feito em papel vermelho, que simboliza a sorte na cultura chinesa”. 

A actividade realiza-se na manhã do Ano Novo Chinês (25 de janeiro).

 

“Uma Festa das Lanternas”

Na tarde do primeiro dia do Ano Novo Chinês, isto é, a 25 de janeiro, a Fundação do Oriente proporciona aos mais pequenos, actividades práticas e criativas sobre esta celebração. “Desde a Lua Nova, que marca o início do ano, até à Lua Cheia, os festejos em torno do Ano Novo Chinês multiplicam-se. Desafiamos-te a vires construir a tua lanterna temática, à luz de temas da história, arte, geografia ou literatura”. 

A actividade destina-se a crianças entre os 7 e os 12 anos e realizam-se nas instalações do Museu da Fundação Oriente. 

 

“A Voz Lírica”, de Isabel Alcobia 

Na primeira noite do Ano Novo Chinês ( 25 de janeiro), Isabel Alcobia, acompanhada pela pianista chinesa Shao Ling apresenta “A Voz Lírica: Árias e Canções”, pelas 19 horas no Museu do Oriente.

Na primeira parte, serão apresentadas duas vertentes distintas – A Ópera e a Zarzuela. Montanha Yi Meng e Caminho da Luz Solar são as duas canções chinesas escolhidas para a abertura do espiráculo. Ambas, “articulam a serenidade de uma melodia montanhosa com a velocidade e energia moderna de uma canção urbana, representando um gesto de celebração ao Ano Novo Chinês”. No espectáculo, serão também apresentadas algumas das últimas criações do compositor e maestro açoriano Francisco Lacerda, “onde é possível detectar a influência que a música francesa teve na escrita do compositor”. 

Após uma curta pausa, serão apresentados dois excertos de Zarzuelas – estilo próprio da cultura espanhola no campo da ópera popular ou mais ligeira -,  Les Filles de Cadix, de Leo Delibes e Air des bijoux do Fausto de Gounod. O recital termina com Verdi, um dos mais importantes exemplos da ópera italiana. 

“A Voz Lírica: Árias e Canções” tem a duração de 75 minutos e tem o custo de 12 euros por pessoa. 

 

Veja outras actividades previstas para celebrar o Ano Novo Chinês  aqui.

 

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