Ainda sem data marcada, Ai Weiwei , arquitecto, artista plástico, pintor, realizador e activista prepara intervenção artística em Portugal.
Radicado na Alemanha o artista é um dos nomes mais importantes da arte contemporânea.
Em 2011, Ai Weiwei foi preso pelas autoridades chinesas e o seu estúdio em Pequim foi invadido por mais de 40 policias. Dezenas de obras foram confiscadas, funcionários foram interrogados e o governo chinês ordenou a demolição do seu estúdio. Já em 2015, o artista conseguiu sair da China.
No inicio do ano, Ai Weiwei deu uma entrevista ao Screen Daily e afirmou que fazer cinema na China é “uma piada” pois “Cada linha de texto, cada frame, é fortemente censurado pela máquina de censura mais forte do século XXI”.
Agora, e em declarações à RTP1, o artista chinês, que é um dos nomes mais importantes da arte contemporânea, disse “preocupo-me sempre as condições locais, a cultura, a história e com a actual situação política. Gostaria de mostrar o artesanato português, a tradição, mas, claro, com outra interpretação. Portugal é uma sociedade amigável em questões de migração e Portugal tem um grande potencial para trabalhar com a arte.”
Ai Weiwei disse ainda que os conflitos entre a China e Hong Kong não são apenas entre China e Hong Kong, são conflitos entre a China e o mundo ocidental e que é uma luta dura apesar de achar que “no futuro, Hong Kong e Macau não vão ser controlados pela China.”, afirmou o artista chinês à RTP.
Por fim, e no início deste ano, Weiwei lançou na Dinamarca, no “CPH: DOX”, um dos mais importantes festivais de documentário da Europa, o seu novo documentário “The Rest”.
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