“Bem-vindos ao meu país, Portugal”. Foi desta forma que o artista chinês Ai Weiwei cumprimentou os jornalistas presentes na conferência de imprensa na abertura da sua exposição Rapture, que pode ser vista a partir de agora na Cordoaria Nacional, em Lisboa.
O artista chinês, mundialmente reconhecido como um dos mais influentes, apresenta em Portugal uma exposição de 4000m2 onde exibe algumas das suas obras mais icónicas, e quatro novas peças produzidas exclusivamente em Portugal.
Ai Weiwei inaugura a primeira exposição individual em Portugal, a maior do artista na Europa
Numa exposição que se divide entre o lado mais político do artista e o lado da fantasia, cabe também toda a sua produção em vídeo – exibida em diversos ecrãs que se espalham pelas duas longas alas da Cordoaria – incluindo o recente Coronation, sobre o início da pandemia do novo coronavírus na cidade chinesa de Wuhan, um filme que Weiwei fez à distância, sem entrar no território chinês mas usando equipas no terreno.
Durante a exposição, poderá assistir a uma série de documentários incluindo um de seus mais recentes filmes Coronation, um retrato da evolução da COVID-19 em Wuhan, berço da pandemia. O documentário mostra como foi o confinamento da primeira cidade no mundo a ser atingida pela pandemia.
Embora esteja em exposição em Lisboa, Weiwei já tem planos para levá-la para o Porto no próximo ano. Julho é o mês apontado.
Esta exposição estará patente até 28 de novembro na Cordoaria Nacional, em Lisboa, das 10h30 às 19h30.